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Gaeun (ex-MADEIN) entra com ação judicial contra CEO da 143 Entertainment e agência divulga declaração

Na manhã desta terça-feira (29), o Centro de Direitos Humanos Trabalhistas da Hanbit Media realizou uma coletiva de imprensa no distrito de Jung, no centro de Seul, sobre a queixa de assédio sexual apresentada por Gaeun contra o CEO da 143 Entertainment, agência do MADEIN, no início deste mês na Delegacia de Polícia de Gangnam.

Estiveram presentes a mãe da autora, seu representante legal, o ex-líder da equipe de A&R da 143 Entertainment, representantes do Centro de Direitos Humanos Trabalhistas da Hanbit Media e outros.

Lee Yong-hak, CEO da 143 Entertainment, é acusado de agressão indecente em violação à Lei de Proteção de Crianças e Jovens Contra Abuso Sexual.

Na coletiva de imprensa, o Centro Hanbit apresentou uma declaração manuscrita preparada por Lee no dia seguinte ao suposto incidente. No documento, Lee escreveu que se desculpa sinceramente pelo assédio sexual sofrido contra a ex-integrante em questão.

Independentemente do meu cargo legal como CEO, assumirei a responsabilidade de garantir que [a ex-integrante] não enfrente nenhuma desvantagem e darei a ela direitos de prioridade em extensões de contrato e outros assuntos contratuais“, diz a declaração.

Os representantes do Centro de Direitos Humanos Trabalhistas da Hanbit Media declararam: “O CEO chamou a integrante do grupo idol ao seu escritório, onde a agrediu verbalmente e a ameaçou por três horas, e em seguida cometeu atos de assédio sexual que a humilharam. Na época, a vítima tinha menos de 19 anos e, portanto, era uma menor protegida pela Lei de Proteção de Crianças e Jovens contra Abuso Sexual”.

O representante legal e advogado da vítima, Moon Hyo Jung, declarou: “Este caso envolve o CEO da agência (doravante denominado Sr. A) cometendo um crime de assédio sexual contra uma integrante de um grupo feminino contra a sua vontade. Embora o Sr. A tenha admitido inicialmente a conduta inadequada e se desculpado diversas vezes, posteriormente mudou de posição, alegando que o contato sexual não foi forçado, usando as atividades contínuas da vítima como forma de influência”.

E acrescentou: “A vítima apresentou recentemente uma queixa contra o Sr. A na delegacia de polícia local. A previsão é de que a polícia o convoque para interrogatório em breve”.

A vítima deixou o grupo em novembro passado.

Embora a 143 Entertainment afirme que seu contrato de exclusividade com a artista permaneça válido, ela notificou formalmente a agência sobre sua intenção de rescindir o acordo, alegando perda de confiança após a suposta agressão.

No final, minha filha desmoronou sob o estresse“, disse a mãe da artista. “Todos os dias pareciam um inferno, e eu não conseguia sair do lado dela nem por um momento. Meu coração estava dilacerado pela culpa por não tê-la protegido, e minha vida também desmoronou“.

Em resposta à coletiva de imprensa, a 143 Entertainment divulgou uma declaração. Confira a tradução abaixo:

Olá, aqui é a 143 Entertainment.

Gostaríamos de compartilhar nossa posição oficial sobre a coletiva de imprensa realizada hoje pelo Centro de Direitos Humanos Trabalhistas da Hanbit Media. Primeiramente, pedimos sinceras desculpas pelo fato de o chefe da nossa empresa de gestão ter se envolvido em tamanha controvérsia.

Há muitos aspectos das alegações feitas pelo representante que não condizem com os fatos. No entanto, como uma investigação policial está em andamento, cooperaremos ativamente com a investigação e, no processo, buscaremos corrigir quaisquer distorções com base em evidências objetivas.

Além disso, é profundamente lamentável que o lado da integrante, em relação a um incidente que já foi relatado no ano passado, tenha exigido um grande acordo com base apenas em suas reivindicações unilaterais e, quando isso foi recusado, tenha entrado com uma queixa criminal cerca de seis meses após o incidente ter ocorrido.

Esperamos que a verdade seja totalmente revelada durante este processo e assumiremos total responsabilidade de acordo com a decisão judicial. Obrigado.

As acusações contra o CEO da 143 Entertainment tornaram-se públicas pela primeira vez em novembro do ano passado, quando o “Crime Chief” da JTBC noticiou que um Sr. A havia assediado sexualmente uma integrante de um grupo feminino. Após a transmissão, a 143 Entertainment negou as acusações e anunciou a saída de Gaeun do MADEIN.

Leia também: Jornal sul-coreano revela assédio sofrido por integrante de grupo de K-pop praticado por CEO

Lee Yong-hak fundou a 143 Entertainment em 2020, a agência atualmente gerencia o grupo feminino MADEIN, anteriormente conhecido como Limelight, e o grupo masculino iKON.

Atualização (31/05/2025)

A 143 Entertainment divulgou um comunicado no sábado (31), anunciando que Lee Yong-hak renunciou ao seu cargo de CEO da empresa. Confira a tradução a seguir:

Olá, aqui é a 143 Entertainment.

Primeiramente, gostaríamos de agradecer aos fãs que continuam a apoiar o MADEIN e de expressar nossa posição em relação ao futuro status do CEO Lee Yong-hak.

Em relação à recente e lamentável controvérsia, o CEO Lee Yong-hak está cooperando sinceramente com a investigação policial em andamento. No entanto, para evitar maiores danos aos nossos artistas e equipe causados ​​por especulações e críticas indiscriminadas e sem provas, ele decidiu renunciar ao cargo e se concentrar em esclarecer os fatos.

Como esta foi uma decisão difícil, tomada para proteger os artistas e a empresa, acreditamos que todas as verdades serão reveladas no decorrer da próxima investigação.

Obrigado.

Fonte: (1), (2), (3)
Imagem: 143 Entertainment
Não retirar sem os devidos créditos.

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