Jeong Myeong-seok, líder do culto religioso Christian Gospel Mission, também conhecido como Jesus Morning Star (JMS), foi indiciado em 15 de abril por agredir quatro mulheres que também eram membros do culto.
Jeong tem 80 anos e já cumpria 17 anos de prisão por estuprar e agredir sexualmente suas seguidoras.
Kim Ji-seon, braço direito de Jeong no JMS, também foi acusada de auxiliar nos crimes de líder, de acordo com o Gabinete do Promotor Público do Distrito de Daejeon.
A acusação se soma a duas acusações feitas no ano passado — uma em maio e outra em novembro — depois que a Suprema Corte confirmou sua sentença de prisão.
Essas duas acusações anteriores envolveram duas e oito vítimas, respectivamente. Os casos foram combinados e estão sendo julgados em conjunto. Kim recebeu uma sentença final de sete anos de prisão em outubro do ano passado.
As quatro mulheres identificadas na nova acusação não estão entre as 10 vítimas já envolvidas no julgamento anterior de Jeong. Com as acusações mais recentes, o número total de supostas vítimas nos julgamentos ativos de Jeong aumentou para 14.
Os promotores solicitaram que o tribunal incorpore o novo caso ao julgamento em andamento.
O professor Kim Do-hyung, que tem apoiado as vítimas, expressou preocupação com novos atrasos: “As duas vítimas da acusação de maio já prestaram seus depoimentos, e as vítimas do caso de novembro também estão se aproximando do fim dos seus”. E acrescentou que “com os casos sendo constantemente mesclados, há uma grande possibilidade de que o veredito seja adiado novamente. Considerando o esgotamento das vítimas, esperamos que o novo caso seja tratado separadamente para que uma decisão de primeira instância possa ser proferida em tempo hábil”.
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Imagem: Netflix
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