Uma pesquisa conduzida pela Care for All Foundation, organização sem fins lucrativos, com 1.000 adultos com 40 anos ou mais mostrou que quase 4 em cada 10 respondentes disseram que dependeriam de um cuidador em caso de velhice ou doença. Os dados indicam que 39% identificaram cuidadores como seus principais prestadores de cuidados, seguidos por 35% que disseram que seus cônjuges cuidariam deles.
A pesquisa também mostrou que 21% disseram que cuidariam de si mesmos, enquanto apenas 4% disseram que seus filhos cuidariam deles.
Já as expectativas de cuidados conjugais na velhice diferem entre homens e mulheres.
Os homens eram mais propensos do que as mulheres a esperar que suas esposas assumissem tarefas de cuidado, com 49% dos homens disseram que suas esposas cuidariam deles, enquanto 22% das mulheres esperavam cuidados de seus esposos.
Entre os entrevistados solteiros, 87% expressaram preocupação com a possibilidade de morrer sozinhos, em comparação com 52% dos casados. De forma alarmante, 37% dos solteiros disseram que a probabilidade era “muito alta”, seis vezes maior do que a dos casados.
Em relação ao local onde gostariam de receber cuidados, 47% dos entrevistados disseram que gostariam de permanecer em suas casas atuais, 32% prefeririam se mudar para uma residência com condições favoráveis a cuidados em sua região, e 7% disseram que morariam em uma casa de repouso.
O isolamento social continua sendo uma grande preocupação. Quase metade afirmou entrar em contato com familiares com quem não mora apenas uma vez por semana ou menos, e 40% disseram não ter ninguém fora da família para contatar em caso de emergência.
Apenas 20% disseram que mantinham relações próximas com os vizinhos, enquanto 39% disseram que ocasionalmente trocavam cumprimentos.
A renda também desempenha um papel no isolamento social. Entre aqueles que ganham menos de 2 milhões de wons por mês, 51% citaram dificuldades financeiras como motivo para não manter relacionamentos.
Quando questionados sobre quem deveria ser o responsável pelos cuidados de longa duração, 85% responderam que o governo nacional, seguido pela família com 60%, governos locais com 45% e comunidades com 40%. Apenas 36% responderam que os próprios indivíduos deveriam ser responsabilizados. Da mesma forma, 85% apoiaram o aumento dos gastos públicos para expandir os serviços de cuidado aos idosos.
A pesquisa ocorreu antes da entrada em vigor, em março de 2026, de uma nova lei que visa integrar assistência médica e social nas comunidades sul-coreanas.
Fonte: (1)
Imagem: Micheile Henderson via Unsplash
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