Neste domingo (05), uma mulher de 37 anos foi presa sob acusação de esfaquear três pessoas no metrô em Yongin, a cerca de 40 quilômetros de Seul. A motivação para o ataque de fúria teria sido o fato de uma das vítimas ter chamado a acusada de “ajumma”, termo usado para se referir à mulheres mais velhas.
A mulher, cuja identidade não foi divulgada, atacou duas senhoras na faixa dos 60 anos e um homem na faixa dos 50. Uma das vítimas foi submetida à uma cirurgia, mas nenhum dos ferimentos foi considerado muito grave.
Segundo reportagens, a acusada e as vítimas estavam em um trem indo em direção à estação de Jukjeon. A mulher estava conversando em seu celular quando uma das senhoras pediu que ela falasse mais baixo e a chamou de “ajumma”. Ofendida, ela puxou a faca e atacou as pessoas.
A polícia pediu um mandado de prisão por “violência especial”, crime que é semelhante à chamada agressão agravada quando é causada com uma arma ou com força coletiva e pode ser punida com prisão de 1 a 10 anos.
O termo “ajumma” é uma variante coloquial de “ajumeoni”, termos usados para se referirem à mulheres de meia-idade que não possuam relações ou laços com o falante. Apesar disso, nos últimos anos criou-se uma conotação negativa.
Durante as disputas pela prefeitura de Seul em 2021, Ahn Cheol Soo (do partido People’s Party) referiu-se à sua oponente Park Young Sun (do Partido Democrático da Coreia) como “uma ajumma que tem um apartamento em Tóquio“. Em 2019, o Tribunal manteve a decisão do exército sul-coreano que suspendeu um coronel que chamava suas subordinadas femininas de “ajummas” com implicações depreciativas.
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Fonte: (1)
Imagem: 123rf
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