Na terça (19), o Statistics Korea revelou os dados de casamentos ocorridos na Coreia do Sul durante o ano de 2023. Segundo os números, o país teve uma alta no número de uniões pela primeira vez em 12 anos.
Um porta-voz da agência revelou que uma das causas deste aumento foi porque muitos casais que haviam originalmente agendado suas cerimônias para o segundo semestre de 2022 tiveram que adiá-las por causa da pandemia de COVID-19. Com isso, muitas uniões foram feitas no primeiro semestre de 2023 e acabaram sendo contabilizadas neste ano.
Cerca de 194.000 casais se casaram no país ao longo de 2023, representando um aumento de 1% em comparação com 2022 que registrou 192.000 uniões. Apesar da diferença não parecer tão significativa, o total de 2022 foi um recorde dentre os anos com menos casamentos.
O número de sul-coreanos casados com cônjuges estrangeiros também aumentou 18.3%, o que significa que 1 em cada 10 casamentos registrados no país foram de compatriotas com parceiros estrangeiros.
A idade média dos noivos também aumentou e quebrou recordes. Para as mulheres, o aumento foi de 0.2 anos, chegando aos 31,5 anos. Já para os homens, o aumento foi de 0.3 anos com a idade média alcançando os 34 anos.
Em relação aos divórcios, o número total foi 92.000, representando uma queda de 0,9% em comparação com o ano anterior. Os divórcios segue em queda por quatro anos consecutivos. Apesar disso, o número de divórcios entre casais formados por sul-coreanos e estrangeiros subiu 5,1% e chegou aos 6.000 casos.
Os últimos dados foram referentes ao número de bebês. A taxa de fertilidade, que se refere ao número de bebês que uma mulher pode ter ao longo da vida, caiu para 0,65% no quarto trimestre de 2023. O número de bebês nascidos diminuiu 7,7% e chegou a 229.970.
Mais de 70% dos nascimentos registrados em 2022 ocorreram entre casais durante os 5 primeiros anos de casamento. Segundo especialistas, a queda no número de uniões tem um impacto direto nas taxas de natalidade porque casos de gravidez fora do casamento são raros no país.
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Imagem: Shutterstock e Statistics Korea (via The Korea Times)
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