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Justiça

Adolescentes são presos por negociar vídeos sexuais deepfake de celebridades

Na última quinta-feira (19), a Agência Policial Provincial de Gyeonggi Nambu informou que três adolescentes que comercializavam vídeos sexuais deepfake de celebridades femininas foram presos.

O trio foi acusado de enviar e vender aproximadamente 1.380 vídeos deepfake pornográficos em seu canal do Telegram entre novembro do ano passado e julho deste ano. De acordo com a polícia, mais de 20 celebridades femininas foram vítimas dos vídeos deepfake, incluindo celebridades menores de idade.

A polícia acusou os três de violar a Lei de Proteção Juvenil e a Lei sobre Casos Especiais relativos à Punição de Crimes Sexuais. Dois deles estão detidos.

Além dos três suspeitos menores de idade, a polícia está investigando outras 24 pessoas na faixa dos 20 e poucos anos que compraram e assistiram a clipes deepfake no canal do trio no Telegram. A polícia disse que todos os suspeitos receberam ordens de excluir qualquer conteúdo deepfake que tenham baixado para evitar a redistribuição.

A polícia está rastreando outros 80 usuários que pagaram aos três adolescentes para acessar conteúdo deepfake em seu canal do Telegram. Foi informado que os compradores transferiram entre 20.000 wons (R$ 82,68) e 40.000 wons (R$165,35) para os adolescentes suspeitos para ter acesso ao canal do Telegram onde os vídeos deepfake foram postados.

Os adolescentes declararam que venderam conteúdos deepfake de teor sexual com celebridades sul-coreanas após baixá-los de canais estrangeiros do Telegram.

Com base nas descobertas da investigação e nas declarações dos suspeitos, a polícia presume que os suspeitos menores de idade não criaram o conteúdo pornográfico deepfake por conta própria. O canal do Telegram também foi fechado depois que a polícia iniciou a investigação.

De acordo com a polícia, a investigação começou em abril e levou à captura dos principais suspeitos em junho. As autoridades também apreenderam receitas criminais totalizando 10 milhões de wons na residência de um suspeito adolescente.

Para a Agência de Notícias Yonhap, um policial alertou que pessoas que “assistiram, obtiveram ou compraram conteúdo sexualmente explorador que retrata crianças e menores serão presas por mais de um ano, de acordo com as leis relevantes”.

Atualmente, a polícia sul-coreana investiga mais de 500 casos envolvendo conteúdo deepfake.

Fonte: (1)
Imagem: Freepik
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