O mercado de exportações da Coreia do Sul registrou recorde histórico no primeiro trimestre de 2021 devido à alta no número de vendas de kimchi em consequência da popularidade do alimento em meio à pandemia de COVID-19. A indústria produtora atribuiu este aumento à popularidade e benefícios do alimento, que possui potencial para fortalecer o sistema imunológico e por este motivo o interesse mundial pelo alimento cresceu.
Apesar de haver estudos comprovando o uso de kimchi para o tratamento da gripe e da epidemia de SARS-02, uma variante do coronavírus em 2002, não há dados que certifiquem a eficácia dos benefícios imunológicos do kimchi contra a COVID-19. Ainda assim, o número de vendas do produto não para de aumentar.
A Coreia do Sul é um exemplo de “diplomacia gastronômica”, usando a comida para estreitar laços com outros países e difundir sua cultura através do comércio popular sul-coreano. E o kimchi virou um dos alimentos protagonistas da economia exportadora. O sucesso pela também se deve pela influência cultural que o país tem exercido no mundo através da onda hallyu.
O número de remessas exportadas de kimchi chegou a US$46,57 milhões em um período de três meses em 2021. Somente em 2020, o kimchi foi exportado para mais de 80 países, sendo o Japão o maior comprador. Em volume, as exportações chegaram a 11 mil toneladas neste período, um aumento exponencial comparado ao total de 39,75 mil toneladas do ano de 2020.
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Imagens: Ahn Young-joon (AP) e The salt (reprodução).
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