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5 motivos para acompanhar LOUD, o survival da JYP e PNation

O LOUD já chegou na quarta rodada de audições e também houve uma grande quantidade de eliminações, mas existem bons motivos para você maratonar o survival exibido pela SBS e tentar ficar em dia com os episódios. Independente de amar ou odiar esse tipo de programa, você com certeza vai se apaixonar pelo talento e criatividade dos concorrentes do LOUD.

Vamos te dar aquele empurrãozinho para você se convencer de que vale a pena assistir e se jogar nesse reality que ocupa o top 10 no ranking de marcas de programas desse mesmo gênero. Confira 5 motivos para começar a acompanhar o LOUD agora.



1. O critério de escolha dos participantes 

No primeiro episódio do programa, o produtor J.Y. Park revelou que um dos motivos para realizar as audições e formar um novo grupo da JYP e da PNation, empresa de PSY, é buscar garotos com “mentes barulhentas”. Ele se inspirou na frase “quiet people have the loudest minds” (pessoas quietas têm as mentes mais barulhentas”) do físico Stephen Hawking.

Por isso, o objetivo do survival seria buscar pessoas que consigam traduzir esse “barulho mental” em alguma forma de expressão artística e trazer ares diferentes aos novos grupos. Durante uma conferência de imprensa realizada antes da exibição de LOUD, o produtor-chefe Park Sunghoon confirmou essa intenção.

Ele disse que J.Y. Park e PSY estão buscando saber mais sobre o que há no interior de cada participante, ao contrário de outras audições, em que o foco era a aparência, o canto e a dança dos participantes. PSY definiu melhor esse diferencial, declarando que procura pessoas com estilos ou músicas incomuns.

O produtor J.Y. Park acrescentou que existem muitos grupos de k-pop hoje em dia, então há necessidade de fazer algo novo: “Alguém que parece quieto por fora, mas que está repleto de histórias para contar. Eu acredito que esse tipo de pessoa vai ter o que é preciso para fazer parte de um novo grupo“.

Na primeira fase de audições – antes ou depois de apresentarem um talento comum aos idols como canto, dança ou rap – os participantes deveriam mostrar outra habilidade que convencesse os jurados a escolhê-los. E foi aí que apareceram os mais variados talentos, como equilibrar pratos, fazer mágica e até mesmo produzir filmes.


2. A mistura entre jovens de várias nacionalidades 

Além de pessoas sem vínculo com agências de idols, que vieram de outros países para participarem da competição, há também trainees da JYP que foram apresentados e são de outras nacionalidades. Assim, existem muitos momentos em que ocorrem conversas em outros idiomas tanto dos produtores com os participantes, quanto entre os próprios competidores. 

Isso não só deixa a indústria do kpop um pouco mais plural, mas também criou um dos momentos mais fofos do episódio 7. Não é um spoiler, então pode ler com tranquilidade. O ex-trainee da JYP, Mitsuyuki Amaru, tentava traduzir simultaneamente para japonês as palavras do produtor e jurado PSY a um dos caçulas do programa, Tanaka Koki. A interação entre os japoneses foi tão fofa que o produtor chegou a interromper o discurso, algumas vezes, apenas para observar. 

É claro que nem toda comunicação foi perfeita, os concorrentes estrangeiros tiveram que enfrentar dificuldades maiores do que melhorar o vocal ou a coreografia. Durante as audições, eles foram colocados em grupos que, na maioria das vezes, só tinham integrantes que falavam coreano. Quando perguntaram para o participante Keiju sobre quais palavras novas ele aprendeu em coreano, o menino respondeu com frases ditas nos treinos como ” 다시” (dashi), que pode ser traduzida como “de novo”, pedindo que alguém repita uma ação. 


3. As composições e coreografias são feitas pelos participantes 

Muitos participantes que chegaram ao round 4, conseguiram avançar graças às suas habilidades de composição. Essa é uma característica muito valorizada por J.Y. Park (JYP) que tem idols compositores em sua empresa, como alguns membros do Stray Kids, Day6, 2PM e do grupo GOT7, que não está mais na agência.

Algumas das músicas produzidas pelos competidores foram tão elogiadas, que os produtores PSY e J.Y. Park declararam que não as saberiam diferenciar de hits criados por profissionais. E a sessão de elogios foi muito além, PSY afirmou estar chateado por uma música que considerou muito boa não ter sido feita por ele. J.Y. Park não lamentou, mas deixou bem claro a intenção de comprar uma música para ser usada no debut de um futuro boygroup.

Algumas dessas canções já estão disponíveis nos apps de música no álbum “ROUND3 – JYP PICKS” e “ROUND 4 – PSY PICKS” e também disponíveis no app do jogo Superstar da PNation e da JYP. Agora que o talento desses compositores está exposto até nas plataformas de streaming, vale a pena ressaltar as habilidades dos dançarinos. 




4. Rolou até trecho de música em português 

Entre as músicas de composição dos próprios participantes, encontramos essa surpresa no round 4. Em um dos raps feitos na canção Actor, por Daniel Jegal, ele diz que acorda com seu irmão perguntando “Hyung, tá tudo bem?”. Detalhe, Daniel é norte-americano e já morou em São Paulo. Então provavelmente ele escreveu sobre parte da sua vida no Brasil. Essa música é uma das que está disponível nos apps de streaming, no álbum do 4° round. 




5. Ficar de olho nos debuts futuros

Como mencionado anteriormente, trainees da JYP e da PNation foram apresentados no programa. Mesmo que eles não consigam debutar nos dois grupos principais, há sempre a chance de continuarem nas empresas atuais e reaparecerem em algum grupo rookie. 

Uma outra possibilidade tanto para esses trainees, quanto para os participantes que entraram sem vínculo com alguma agência é se tornarem visíveis para outras companhias ou participarem de outros survivals com audições e serem selecionados para debutar. Alguns exemplos famosos dessas situações são Nam DoHyun e Lee Hangyul do BAE173 que participaram de survivals como Under Nineteen, The Unit e Produce X 101 e hoje estão com a carreira ativa.

Esses programas são a oportunidade de conhecer uma galera que está entrando na indústria do K-pop ou tentando permanecer nela até alcançar o sucesso. Por isso, se seu bias do LOUD não for confirmado para o debut no fim do programa, não desespere. Vão ter muitas outras chances dele brilhar!


Fontes: (1), (2), (3), (4)
Imagens: SBS (reprodução), Spotify (reprodução)
 Não retirar sem os devidos créditos.

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  • Leticia Brito

    Jornalista goiana, apaixonada por realities, webtoons e pelo Day6.

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