No domingo (14), Hwang Ui Jo compareceu em juízo para prestar um novo depoimento às autoridades na investigação do vazamento de vídeos íntimos. Na ocasião, o jogador voltou a afirmar que os vídeos foram gravados com consentimento de sua então parceira.
Segundo o advogado do atleta, a prova definitiva do consentimento foi o fato do celular usado para fazer as gravações estar visível. Porém, a advogada da vítima afirma que isso não implica que ela tenha autorizado o registro. Além disso, um outro vídeo encontrado no celular de Hwang que, supostamente, mostraria a vítima autorizando ser filmada foi feito pelo próprio jogador.
O escândalo envolvendo Hwang começou em junho de 2023 quando uma pessoa que se dizia ser sua ex-namorada acusou-o de ter manipulado várias mulheres para manter relações sexuais com elas e depois abandoná-las. Junto da acusação, foram vazados trechos de vídeos íntimos.
Porém, o caso sofreu uma série de reviravoltas ao longo dos meses que se seguiram. Em uma das maiores, a polícia descobriu que a responsável pelo vazamento dos vídeos foi a cunhada do jogador. A mulher, que está presa, trabalhava como assessora de Hwang junto de seu marido (o irmão do atleta).
Apesar do caso envolvendo o suposto roubo do celular e o vazamento dos vídeos ter chegado ao fim, o caso sofreu uma mudança após a mulher que aparece nos vídeos acusar Hwang de ter filmado os momentos íntimos sem sua autorização. Agora, o jogador passou de vítima para acusado.
Em novembro, a advogada da vítima revelou uma série de mensagens trocadas entre ela e o jogador que comprovam que ela não apenas não autorizou as filmagens como também já havia pedido a Hwang que apagasse os vídeos íntimos. Em uma das mensagens, a vítima disse: “Você deve admitir que fez algo ilegal“.
Ainda segundo a advogada, o fato da vítima ser uma personalidade da TV e casada seria uma segunda punição para ela além da exposição dos seus momentos íntimos. A identidade da vítima segue em segredo de justiça.
Hwang está afastado da seleção sul-coreana até que o caso seja concluído e, caso seja considerado culpado, poderá ser condenado a até sete anos de prisão ou multa de 50 milhões de wones (mais de R$ 180 mil).
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Imagem: Michael Steele (via Getty Images)
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