Na última quarta-feira (2), a atriz Song Ha Yoon, que estrelou o drama Marry My Husband, através do escritório de advocacia Jieum (seu representante legal), divulgou o primeiro comunicado oficial em aproximadamente um ano após as primeiras alegações de violência escolar terem surgido.
A declaração reforçou que as alegações são falsas e que entrou com queixa criminal por difamação contra a denunciante, que reside nos Estados Unidos e não colabora com as investigações. A atriz apresentou documentos oficiais, além de depoimentos de ex-colegas e professores que negam os relatos de agressão e confirmam que ela não foi forçada a se transferir de escola.
De acordo com o texto, a investigação segue em andamento, com a polícia emitindo uma notificação de procurado contra a denunciante por ausência de resposta.
Ela também afirmou que seu contrato com a antiga agência expirou e que está se preparando para retornar ao público com uma nova agência e mentalidade. Além disso, pediu desculpas pelo transtorno causado aos fãs e reforçou o compromisso em retribuir o apoio com humildade e maturidade.
Em resposta, nesta quinta-feira (3), a suposta vítima, Sra. Oh, respondeu à declaração com uma contra-declaração em uma publicação on-line.
Em sua longa declaração, ela enfatizou que atualmente é cidadã americana, residindo legalmente nos Estados Unidos como coreana no exterior e negou as acusações de evasão às investigações policiais sul-coreanas, afirmando ter apresentado uma declaração de boa-fé por escrito e uma cópia de seu passaporte americano para comprovar a cidadania. Afirmou também que ainda não renunciou oficialmente à nacionalidade coreana porque é “necessário comparecer pessoalmente ao consulado coreano e dedicar pelo menos um dia inteiro para preencher um formulário separado” e não achou “necessário tirar um dia de folga do trabalho e dedicar um dia inteiro à visita ao consulado apenas para renunciar à minha nacionalidade”, e por não haver “desvantagens ou obrigações” permanece listada como cidadã coreana “puramente por conveniência administrativa, o que não tem relação com o incidente atual”.
Disse também que viajar para o exterior para a investigação exigiria que ela arcasse “com todos os custos, incluindo passagem aérea, acomodação e despesas locais. É excessivo e irracional esperar que uma vítima viaje à Coreia às suas próprias custas para interrogatório”.
A Sra. Oh também alegou que a transferência escolar de Song não foi voluntária, pois a escola secundária de Banpo e a escola secundária de Gujeong pertenciam ao mesmo distrito escolar e a transferência entre elas não aconteceria a menos que houvesse ação disciplinar, insinuando que o motivo foi o incidente de bullying na escola. Ela ainda afirmou que apesar de Song alegar ter apresentado uma queixa contra ela por espalhar informações falsas, não inventou, distorceu ou disseminou fatos falsos.
Ela ainda acusou Song de tentar encobrir sua má conduta passada e disse pretender rever este assunto legalmente, e que está em contato com um escritório de advocacia coreano e se preparando para tomar as medidas civis e criminais necessárias para proteger seus direitos.
Também enfatizou que suas declarações são baseadas no interesse público, no exercício de seu direito de defesa e em alegações factuais, e pediu que Song pare “com suas reclamações legais irracionais e narrativas públicas distorcidas”, pois, se necessário, considerará “uma resposta legal também para acusações de falsa acusação“.
Fonte: (1), (2)
Imagem: KINGKONG by STARSHIP
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