Na última quinta (09), Seungri foi libertado após cumprir a sentença de um ano e meio de prisão por diversos delitos. Na sexta (10), a JTBC obteve com exclusividade registros das acusações e dos julgamentos do ex-cantor.
A reportagem foi dividida em partes e focaram principalmente em duas acusações: a de mediação de prostituição e filmagem ilegal.
Sobre a mediação de prostituição
Em dezembro de 2015, investidores japoneses foram até a Coreia do Sul para se encontrarem com Seungri. A agenda de compromissos do grupo foi preparada com um mês de antecedência pelo próprio ex-cantor. Quando os mesmos chegaram no Aeroporto Internacional de Incheon, um carro de luxo levou-os até um hotel em Seul onde receberam a visita de prostitutas.
Segundo os registros, este processo repetiu-se 29 vezes com investidores do Japão, Hong Kong, Taiwan e também sul-coreanos. Seungri admitiu a acusação ao juiz e alegou que as despesas dos favores sexuais chegaram a 43 milhões de wones (mais de R$ 175 mil).
Inicialmente, o advogado do ex-cantor negou as acusações e insistiu que seu cliente não participou de tais atividades. Porém, o juiz negou o argumento informando que testemunhas afirmaram que Seungri esteve presente em diversas ocasiões em que prostitutas foram contratadas.
Filmagem ilegal
Em 2016, o BIGBANG fez uma turnê pela China. Logo após um fanmeeting, Seungri filmou três mulheres nuas em uma cama e postou o conteúdo em um chat do Kakao Talk.
O advogado negou a acusação dizendo que o vídeo não foi gravado pelo ex-cantor, mas enviado para ele por uma cafetina. O juiz também negou este argumento já que os registros e contexto da conversa na ocasião mostram que o próprio Seungri produziu e repassou o conteúdo.
O Tribunal também comentou que fato de Seungri não ter registros criminais além de multas era normal, mas as repetitivas requisições de serviços de prostituição, especialmente visando obtenção de vantagens tais como investimentos, não podem ser minimizadas e requerem punição severa.
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Fonte: (1)
Imagem: Hyemi Kwak (SPOTV News)
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