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Conheça os principais tipos e características dos vistos para a Coreia do Sul

Se você planeja viajar à Coreia do Sul a turismo ou fazer intercâmbio, deve prestar atenção aos tipos de vistos emitidos no país e aos documentos necessários para a entrevista de admissão. O consulado requer diferentes comprovantes, de acordo com o visto preterido.

Também vale conferir alguns pontos em especial — por exemplo, você sabia que brasileiros não precisam de visto para ficar até 90 dias na Coreia do Sul? Ou que o país aceita a entrada de nômades digitais para trabalho remoto?

A seguir, entenda como funciona o processo para tirar o visto para a Coreia do Sul e conheça os principais tipos de estadias permitidas no país.


Estadias de até 90 dias

Brasileiros não precisam tirar o visto sul-coreano se pretendem ficar até 90 dias no país para fins de turismo, estudos, viagem de negócios ou visita à família, por exemplo. Contudo, é proibido realizar atividades remuneradas nesse período, pois é obrigatório o visto de trabalho na Coreia do Sul — mesmo no caso de estadias de menos de três meses.

Apesar de turistas brasileiros dispensarem a necessidade do visto, ainda é preciso emitir o K-ETA (Autorização Eletrônica de Viagem) para entrar na Coreia. Visitantes devem desembolsar 10.300 wons (pouco menos de R$ 40, em conversão direta) para solicitar o documento até 72 horas antes do embarque pelo site “www.k-eta.go.kr”.


Como tirar visto para a Coreia do Sul?

Pedidos de visto devem ser previamente agendados com o Consulado Geral da República da Coreia em São Paulo. A instituição funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 16h30, e está localizada na Avenida Paulista.

A taxa de solicitação de visto custa R$ 200 para estadias de até 90 dias, e R$ 300 para quem planeja ficar mais tempo na Coreia do Sul. Segundo o consulado, a emissão do visto leva cinco dias úteis. Vale lembrar que é o próprio viajante que deve requerê-lo — ou seja, ninguém pode fazer a solicitação em seu lugar.

É importante ter todos os documentos em mãos para a avaliação. O consulado pede passaporte e CPF original e cópia, carteira de identidade original e cópia autenticada, além de um formulário disponível no site da instituição. Outras documentações mais específicas podem ser solicitadas dependendo do motivo da viagem.


Principais tipos de vistos na Coreia do Sul

Visto para turistas

Você deve solicitar o visto C-3 (visita temporária) se planeja uma viagem de mais de 90 dias pela Coreia do Sul. Esta permissão também engloba participantes de concursos artísticos, eventos corporativos ou jogos esportivos. No caso de negócios, é possível usar o visto para realizar pesquisas de mercado, networking, fechar contratos ou acordos comerciais, além de comparecer a reuniões.

Alguns documentos importantes para solicitar o visto são passagens aéreas de ida e volta, carta-convite, comprovante de reserva de hospedagem e extrato bancário.


Visto para estudantes

Existem diferentes categorias de visto para alunos. Estadias acima de 90 dias na Coreia do Sul são permitidas para realizar intercâmbio (visto D-2-6), fazer pesquisa acadêmica em faculdade (D-2-5), trabalhar enquanto estuda (D-2-7) ou aprender coreano em cursos de instituições de ensino superior (D-4) — neste último caso, é possível ficar no país por, no máximo, 6 meses.

Estudantes devem apresentar ao consulado a grade curricular emitida pela universidade coreana, comprovante de capacidade financeira e certificado de aceite na instituição de ensino. Vale lembrar que bolsistas da GKS são isentos da taxa de emissão de visto, e devem levar na entrevista o convite da NIIED em seu nome.


Visto para nômades digitais

O visto da categoria F-1 é reservado exclusivamente para funcionários de empresas estrangeiras que pretendem trabalhar de forma remota na Coreia do Sul. A entrada ao país pode ser estendida a parentes do nômade digital, como cônjuge e pais.

É preciso ter mais de um ano de atuação na mesma empresa para conseguir este tipo de permissão. Entre os documentos necessários para o visto estão o comprovante de residência no Brasil, contrato de trabalho e prova de capacidade financeira.

O consulado requer uma renda mensal de, pelo menos, 7,08 milhões de wons (cerca de R$ 26 mil) para entrar na Coreia como nômade digital.


Visto para trabalho de curto prazo

O visto C-4 permite estadias curtas para realizar atividades remuneradas e é a opção recomendada para quem pretende trabalhar temporariamente na Coreia do Sul. A entrada engloba diferentes profissões, como modelo, palestrante ou pesquisador.

É importante ressaltar que o visto também se aplica a quem recebe pagamento no exterior (ou seja, de empresas fora da Coreia), mas que tem planos de exercer as atividades em território coreano.

Entre os documentos que a embaixada pode pedir neste caso está a carta-convite (uma declaração da empresa que justifique o ingresso da pessoa no país), contrato de trabalho e o documento que comprove a Pessoa Jurídica da instituição na Coreia do Sul.

Fonte: (1), (2), (3), (4), (5), (6), (7)

Imagem: Pixabay

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